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sexta-feira, 22 de julho de 2011

CAZUZA - BIOGRAFIA E DISCOGRAFIA

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site oficial http://www.cazuza.com.br/
No início dos anos 80, um garoto dourado do sol de Ipanema surpreendeu o cenário musical brasileiro. À frente de uma banda de rock cheia de garra, começou a dar voz aos impulsos de uma juventude ávida de novidades. Ele, Cazuza, era a grande novidade.

O Brasil saía de um longo ciclo ditatorial e vivia um clima de democracia ainda incipiente, mas suficiente para liberar as energias contidas. Cazuza desempenhou um papel importante nesse processo. E quando as misérias e mazelas nacionais foram se desnudando, ele respondeu sem meias palavras.

A expressão de sua repulsa diante desse quadro só pode ser comparada à coragem com que lutou por sua vida, no enfrentamento público da Aids. Lições de indignação e de dignidade; de como levar a vida na arte e "ser artista no nosso convívio".

No pouco que viveu, Cazuza deixou uma obra para ficar. Bebeu na fonte da tradição viva da MPB para recriar, num português atual e espontâneo, cheio de gírias, e num estilo marcadamente pessoal, a poesia típica do rock. Com justiça, foi chamado de o poeta da sua geração.
Na definição do dicionário, "cazuza" é um vespídeo solitário, de ferroada dolorosa. Deriva daí, provavelmente, o outro significado que o termo tem no Nordeste: o de moleque. Foi por isso que João Araújo, de ascendência nordestina, certo de que sua mulher Lúcia teria um menino, começou a chamá-lo de Cazuza, mesmo antes de seu nascimento. Batizado como Agenor de Miranda Araújo Neto, desde cedo o menino preferiu o apelido. O nome ele só viria a aceitar mais tarde, ao saber que Cartola, um dos seus compositores prediletos, também se chamava Agenor.

Nascido a 4 de abril de 1958, no Rio de Janeiro, Cazuza foi criado em Ipanema, habituado à praia. Os pais - ele, divulgador da gravadora Odeon; ela, costureira - não eram ricos mas o matricularam numa escola cara, o colégio Santo Inácio, dos padres jesuítas. Como às vezes tinham que sair à noite, o filho único se apegou à companhia da avó materna, Alice. Quieto e solitário, foi um menino bem-comportado na infância.

Na adolescência, porém, o gênio rebelde do futuro roqueiro se manifestaria. Cazuza terminou o ginásio e o segundo grau a duras penas, e, depois de prestar vestibular para Comunicação, só porque o pai lhe prometera um carro, desistiu do curso em menos de um mês de aula. Já vivia então a boemia no Baixo Leblon e o trinômio sexo, drogas e rock 'n' roll. Que ele amasse Jimi Hendrix, Janis Joplin e os Rolling Stones, tudo bem. Mas vir a saber que se drogava e que era bissexual, isso, para a supermãe Lucinha, não foi nada fácil. Assim como não foi, para o pai, ter que livrá-lo de prisões e fichas na polícia, por porte e uso de drogas.

João Araújo não queria o filho na vagabundagem e, em 1976, arrumou emprego para ele na gravadora Som Livre, onde já era presidente. Lá, Cazuza trabalhou no departamento artístico, fazendo a primeira triagem de fitas de cantores novos, e na assessoria de imprensa. Depois foi divulgador de artistas na gravadora RGE, e, após sete meses de um curso de fotografia na Universidade de Berkeley, deu alguns passos como fotógrafo. Mas nada disso o satisfazia.

Graças, contudo, a um outro curso - de teatro, dado pelo ator Perfeito Fortuna (grupo Asdrúbal Trouxe o Trombone) - Cazuza acharia o seu papel. Não seria representar, mas cantar. É que na montagem da peça "Pára-quedas do coração", conclusão do curso, tudo o que ele fez foi soltar a voz, vindo a gostar muito da experiência. Afinal, música ele já respirava desde criança. Em casa mesmo, se acostumara a conviver com a presença de estrelas da MPB que seu pai produzia. Por que não se tornar também uma delas? Só faltava achar a sua turma.
Roberto Frejat, guitarrista; Dé, baixista; Maurício Barros, teclados; Guto Goffi, baterista. Era 1981 e esses garotos precisavam de um vocalista para completar sua banda. Os ensaios aconteciam na casa de um deles no bairro de Rio Comprido, onde um dia apareceu Cazuza, enviado pelo cantor Léo Jaime. Sua voz, era adequadamente berrada para os rocks de garagem que os quatro faziam, agradou muito. Animado, o novo integrante resolveu então mostrar as letras que, na surdina, vinha fazendo havia tempos. Rapidamente o grupo, que se chamava Barão Vermelho e só tocava covers, começou a compor e aprontou um repertório próprio.

Dos primeiros shows, em pequenos teatros da cidade, ao disco de estréia foi um pulo. No início de 1982 uma fita demo chegou aos ouvidos do produtor Ezequiel Neves, que, entusiasmado, a mostrou a Guto Graça Mello, diretor artístico da Som Livre. Juntos, eles convenceram João Araújo - de início, relutante, na condição de pai do cantor - a lançar a banda. Com uma produção baratíssima, "Barão Vermelho", gravado em dois dias, obteve boa recepção da parte de artistas. Entre estes, um dos maiores ídolos de Cazuza, Caetano Veloso, que incluiu "Todo amor que houver nessa vida" no repertório de seu show e criticou as rádios por não tocarem as músicas do grupo.

"Todo amor que houver nessa vida" (registrada também, mais tarde, por Gal Costa, Caetano Veloso e outros intérpretes) foi um dos destaques de um disco que revelou ainda "Down em mim", "Billy Negão" e "Bilhetinho azul". No repertório predominavam rocks básicos, dançantes e juvenis, mas havia também blues, um gênero com o qual Cazuza se identificava desde que descobrira Janis Joplin. Sobre essas músicas o rouco cantor desfilava letras falando despudorada, escancaradamente de amor, prazer e dor. Ao sair o segundo disco, a reiteração dessas qualidades de estilo repercutiu na imprensa. Alguns críticos não tardaram a identificar ali a influência de mestres da dor-de-cotovelo, como Lupicínio Rodrigues, e da fossa, como Dolores Duran e Maysa - o outro lado da formação musical de Cazuza.

Bem melhor gravado, "Barão Vermelho 2" foi lançado em julho de 1983. O álbum ainda não seria um sucesso comercial (vendeu cerca de 15 mil cópias, quase o dobro do primeiro), mas manteve o alto nível do repertório anterior, e arregimentou um público maior para a banda com músicas como "Vem comigo", "Carne de pescoço", "Carente profissional" e "Pro dia nascer feliz". Esta última consolidaria a dupla Frejat-Cazuza, tornando-se um grande sucesso no registro feito por Ney Matogrosso, a primeira estrela da MPB a gravá-los. A escalada do grupo nas paradas, contudo, estava prestes a acontecer.
Se com "Bete Balanço", filme de Lael Rodrigues, o rock brasileiro dos anos 80 chegou às telas de cinema, com a música-título, feita de encomenda para a trilha, o Barão Vermelho chegou ao grande público. Registrada num compacto do início de 1984, a canção estourou, virando um marco no trajeto da banda, que também contracenava no filme. A música acabou incluída no terceiro LP, lançado em setembro daquele ano, para ajudar a sua comercialização. O que talvez nem tivesse sido necessário, pois "Maior abandonado", impulsionado pela faixa homônima, atingiu em dois meses a marca das 60 mil cópias vendidas, e em seis, das 100 mil.

"Raspas e restos me interessam (...) Mentiras sinceras me interessam", em "Maior Abandonado"; "Você tem exatamente três mil horas/ Pra parar de me beijar (...) Você tem exatamente um segundo/ Pra aprender a me amar", em "Por que a gente é assim?"; "A fome está em toda parte/ Mas a gente come/ Levando a vida na arte", em "Milagres". Com achados como esses, presentes no novo álbum, Cazuza foi ganhando fama de poeta do rock brasileiro. Com muita energia, ele foi superando suas limitações como cantor. Suas atitudes irreverentes e declarações espalhafatosas, fizeram com que aparecesse cada vez mais como artista e personalidade. A princípio, tudo isso só contribuía para chamar a atenção para o grupo todo. Mas...

Com o sucesso, e , conseqüentemente, com a maior exigência de profissionalismo, as diferenças se ressaltaram. O temperamento irriquieto de Cazuza pouco se adequava a uma agenda cada vez mais sobrecarregada de ensaios e entrevistas. Os desentendimentos foram crescendo. Em janeiro de 1985, o Barão fez uma bem-sucedida participação no festival Rock 'n Rio, abrindo shows para grandes atrações do rock internacional. A continuidade do sucesso, porém, não conseguiu evitar a separação do grupo. Em julho, quando o material para o próximo disco já estava selecionado, a notícia chegou aos jornais: enquanto os outros seguiriam com a banda, sua estrela partiria para uma brilhante carreira solo.

Poucos dias depois, Cazuza voltava a ser notícia. Tinha sido internado num hospital do Rio com 42 graus de febre. Diagnóstico: infecção bacteriana. O resultado do teste HIV, que ele exigiu fazer, dera negativo. Mas naquela época os exames ainda não eram muito precisos.
Gravado com outros músicos, o álbum "Cazuza" apresentou uma sonoridade mais limpa que a do Barão. Lançado em novembro de 1985, o disco inaugurou a fase individual do cantor e uma série de parcerias. Entre os co-autores das músicas figuraram dois antigos colaboradores: Frejat, que continuou parceiro e amigo de Cazuza, e Ezequiel Neves, outro velho e grande amigo, co-produtor, desde os tempos do Barão, de todos os seus discos.

Cazuza assinou os maiores hits do novo álbum: em parceria com Ezequiel e Leoni, o rock "Exagerado", emblemático da sua persona romantico-poética, e a balada "Codinome Beija-flor", com Ezequiel e Reinaldo Arias. Mais dois rocks ficaram notórios. "Medieval II" fixou nas rádios seu auto-irônico refrão ("Será que eu sou medieval?/ Baby, eu me acho um cara tão atual/ Na moda da nova Idade Média/ Na mídia da novidade média"). E "Só as mães são felizes", que teve sua execução pública proibida pela censura. Escandalosa ("Você nunca sonhou ser currada por animais? (...) Nem quis comer sua mãe?"), a letra homenageou artistas malditos, como o escritor beat Jack Kerouac, citado no verso-título.

Importante referência literária de Cazuza, ao lado de Clarice Lispector (cujo "A descoberta do mundo" tornou seu livro de cabeceira), Kerouac também teve um poema transcrito na contracapa do disco seguinte. Lançado em março de 1987, "Só se for a dois" foi o primeiro álbum de Cazuza fora da Som Livre, que resolvera dissolver o seu cast. Disputado por várias gravadoras, ele se transferiu para a Polygram, a conselho do pai. A essa altura, apesar da imagem de artista "louco", sua postura profissional já era outra. O rompimento com o Barão, junto com a liberdade artística que almejara, trouxera também a exigência de mais seriedade.

"Só se for a dois" acrescentou novos sucessos à sua carreira, a começar pela canção-título, mas a música que estourou mesmo foi o pop-rock "O nosso amor a gente inventa (estória romântica)". Em seguida ao lançamento, uma turnê nacional mostrou um show mais elaborado que os anteriores, em termos de cenário e iluminação. Cazuza se aprimorava e decolava: seus espetáculos lotavam, suas músicas tocavam e a crítica elogiava seu trabalho.

A essa época, contudo, ele já sabia que estava com Aids. Antes de estrear o show "Só se for a dois", tinha adoecido e feito um novo exame. A confirmação da presença do vírus iria transformar sua vida e sua carreira.
Em outubro de 1987, após uma internação numa clínica do Rio, Cazuza foi levado pelos pais para Boston, nos Estados Unidos. Lá, passou quase dois meses críticos, submetendo-se a um tratamento com AZT. Ao voltar, gravou "Ideologia" no início de 1988, um ano marcado pela estabilização de seu estado de saúde e pela sua definitiva consagração artística. O disco vendeu meio milhão de cópias. Na contracapa, mostrou um Cazuza mais magro por causa da doença, com um lenço disfarçando a perda de cabelo em função dos remédios. No seu conteúdo, um conjunto denso de canções expressou o processo de maturação do artista.

"O meu prazer agora é risco de vida/ Meu sex and drugs não tem nenhum rock 'n' roll", confessava ele, em "Ideologia". E: "Eu vi a cara da morte/ E ela estava viva", em "Boas novas". Rico e diverso, o repertório trouxe ainda um blues, o "Blues da piedade", uma canção "meio bossa nova e rock 'n' roll", "Faz parte do meu show", grande sucesso, e o rock-sambão "Brasil", que faria um sucesso ainda maior com Gal Costa. Tema de abertura da novela "Vale tudo", da Rede Globo, "Brasil" fez um comentário social forte sobre o país, com versos como "meu cartão de crédito é uma navalha". No disco, a temática social apareceu também em "Um trem para as estrelas", feita com Gilberto Gil para o filme homônimo de Carlos Diegues.

Ainda em 1988 Cazuza recebeu o Prêmio Sharp de Música como "melhor cantor pop-rock" e "melhor música pop-rock", com "Preciso dizer que te amo", composta com Dé e Bebel Gilberto, e lançada por Marina. E apresentou no segundo semestre seu espetáculo mais profissional e bem-sucedido, "Ideologia". Dirigido por Ney Matogrosso, Cazuza buscou valorizar o texto no show, pontuado pela palavra "vida". Substituiu a catarse das performances anteriores por uma postura mais contida no palco. Tal contenção, porém, não o impediu de exprimir sua verve agressiva e escandalosa num episódio que causou polêmica. Cantando no Canecão, no Rio, cuspiu na bandeira nacional que lhe fora atirada por uma fã.

O show viajou o Brasil de norte a sul, virou programa especial da Globo e disco. Lançado no início de 1989, "Cazuza ao vivo - o tempo não pára" chegou ao índice de 560 mil cópias vendidas. Reunindo os maiores sucessos do artista, trouxe também duas músicas novas que estouraram: "Vida louca vida", de Lobão e Bernardo Vilhena, e "O tempo não pára", de Cazuza e Arnaldo Brandão. Esta - título do trabalho - condensou, numa das letras mais expressivas de Cazuza, a sua condição individual, de quem lutava para se manter vivo, com a do povo brasileiro.

Foi pouco depois do lançamento do álbum que ele reconheceu publicamente que estava com Aids, sendo a primeira personalidade brasileira a fazê-lo. Era então notória -e notável - a sua afirmação de vida. À medida que seu estado piorava, ao contrário de se deixar esmorecer ante a perspectiva do inevitável, Cazuza, ciente do pouco tempo que lhe restava, passou a trabalhar o mais que podia. Entrou num processo compulsivo de composição e gravou, de fevereiro a junho de 1989, numa cadeira de rodas, o álbum duplo "Burguesia", que seria seu derradeiro registro discográfico em vida.

O trabalho seguiu um conceito dual - num dos discos, de embalagem azul, prevalecia o gênero rock; no outro, de capa amarela, MPB. Entre as suas últimas novidades, com a voz nitidamente enfraquecida, Cazuza apresentou clássicos de outros autores (como Antonio Maria, Caetano Veloso e Rita Lee) e duas músicas feitas com novas parceiras, Rita Lee e Ângela Rô Rô. A canção-título, com uma letra extensa atacando os valores da classe burguesa, chegou a ser tocada nas rádios, mas o álbum não obteve sucesso comercial e foi recebido discretamente pela crítica.

Em outubro de 1989, depois de quatro meses seguindo um tratamento alternativo em São Paulo, Cazuza viajou novamente para Boston, onde ficou internado até março do ano seguinte. Seu estado já era muito delicado e, àquela altura, não havia muito mais o que fazer. Foi assim que ele morreu, pouco depois - a 7 de julho de 1990. O enterro aconteceu no cemitério São João Batista, no Rio de Janeiro. Sua sepultura está localizada próxima às de astros da música brasileira como Carmen Miranda, Ary Barroso, Francisco Alves e Clara Nunes.
Cazuza, com sua mãe no camarim
1984 - Cazuza, com sua mãe no camarim
Cazuza com Ezequiel Neves
1984 - Cazuza com Ezequiel Neves
Salvador 1988 com Gilberto Gil
1988 - Salvador 1988 com Gilberto Gil
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Laranjeiras - Rio de Janeiro
CEP 22231-090 - Brasil
Tel.: (21) 2551 - 5368
fax: (21) 2553 - 0444
A Sociedade Viva Cazuza iniciou suas atividades em 1990, quando Lucinha Araújo e João Araújo, pais de Cazuza, amigos e médicos decidiram dar continuidade à sua luta contra o HIV/AIDS.

Em 1994, foi inaugurada a primeira Casa de Apoio Pediátrico do Município do Rio de Janeiro, em imóvel cedido pela prefeitura.

Hoje, a Sociedade Viva Cazuza:

Abriga 22 crianças com idade entre 3 e 15 anos, na Casa de Apoio Pediátrico;

Mantém um site educativo e inforativo sobre Aids, com objetivo de trazer informações científicas atualizadas sobre o tema em português;

Desenvolve um trabalho de Apoio Social para 120 pacientes adultos em acompanhamento ambulatorial no Hospital da Lagoa e no Instituto Estadual de Infectologia São Sebastião;

Desenvolve Projeto de Prevenção à AIDS em escolas e empresas;

Produziu e distribui a cartilha “Uma babá mais que perfeita”, para profissionais que trabalham com portadores do vírus da AIDS.

Conheça o site da Sociedade Viva Cazuza: www.vivacazuza.org.br

Cazuza   Barão Vermelho ( 1982 )

Barão Vermelho é o album de estréia da banda de rock brasileiro Barão Vermelho, lançado em 1982.

Cazuza – Barão Vermelho ( 1982 )
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Cazuza   Barão Vermelho 2 ( 1983 )

Barão Vermelho II é o segundo álbum da banda de rock brasileiro Barão Vermelho, lançado em 1983.

Cazuza – Barão Vermelho II ( 1983 )
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Cazuza   Maior Abandonado

Maior Abandonado é o terceiro álbum da banda de rock brasileiro Barão Vermelho, lançado em 1984. É considerado o melhor álbum da banda, tanto pela crítica especializada como pelo público. Foi o último álbum com a formação original, com Cazuza nos vocais, Roberto Frejat na guitarra, Dé Palmeira no baixo, Maurício Barros nos teclados e Guto Goffi na bateria.

Cazuza - ( Barão Vermelho ) Maior Abandonado ( 1984 )
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Cazuza   Exagerado

Exagerado é o primeiro álbum solo do cantor e compositor brasileiro Cazuza, lançado em 1985. Foi o primeiro álbum lançado pelo cantor após sair do Barão Vermelho, e vendeu quase 80 mil cópias.

Cazuza – Exagerado ( 1985 )
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Cazuza   Só Se For A Dois

Só Se For A Dois é o segundo álbum solo do cantor de rock brasileiro Cazuza, lançado em 1987. Até hoje foram vendidas mais de 60 mil cópias.

Cazuza - Só Se For A Dois ( 1987 )
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Cazuza   Ideologia

Ideologia é o terceiro álbum solo do cantor de rock brasileiro Cazuza, lançado em 1988. É considerado o seu melhor álbum de estúdio e ganhou o Prêmio Sharp de melhor álbum. “Ideologia” foi o primeiro disco de Cazuza a ganhar a certificação Ouro, pela ABPD, com vendas acima de 150 mil cópias.

Cazuza – Ideologia ( 1988 )
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Cazuza   O Tempo não para
O Tempo Não Pára é o quarto álbum solo do cantor brasileiro de rock Cazuza, sendo o último registro ao vivo do cantor. Foi gravado durante a turnê do disco Ideologia, nos dias 14, 15, e 16 de outubro de 1988 no Canecão, Rio de Janeiro.

Cazuza – O Tempo não para ( 1989 )
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Cazuza   Burguesia

Burguesia é quinto álbum do cantor de rock brasileiro Cazuza, lançado em 1989. Burguesia é um álbum duplo, sendo o último registro musical do cantor. O álbum foi gravado quando o cantor já se encontrava bastante debilitado.

Cazuza – Burguesia ( 1989 )
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Cazuza   Por Aí

Por Aí é um álbum póstumo do cantor de rock brasileiro Cazuza, lançado em abril de 1991. É um álbum composto por sobras de estúdio, sendo nove faixas sobras de estúdio de Burguesia e uma faixa sobra de estúdio de Só Se For A Dois.

Cazuza – Por Aí ( 1991 )
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Cazuza   O Poeta Está Vivo   Show no Teatro Ipanema 1987
Show no Teatro Ipanema 1987
– Show gravado ao vivo no teatro Ipanema em 1987 durante a turnê do album Só Se For A Dois repertorio do show é focado no álbum mas tem raridades como a musica Brasil parceria de George Israel, Nilo Romero e Cazuza e a musica “Um Trem prás Estrelas” em parceria com Gilberto Gil que faz parte da trilha do filme homônimo de Cacá Diegues ambas apresentadas ao vivo pela primeira vez.

Cazuza – O Poeta Está Vivo – Show no Teatro Ipanema 1987 – ( 2005 )
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Cazuza   Remixes
Remixes Desligou-se do Barão Vermelho em 1985 e partiu para uma bem-sucedida carreira solo, com cinco discos lançados em quatro anos. Em 1989 tornou-se o primeiro artista brasileiro a divulgar que tinha Aids, colaborando para a campanha de conscientização sobre a doença e seus efeitos.

Coletânea Festival de Verão 2011
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POSTAGEM COPIADOS DO EXCELENTE SITE:

http://www.discografiabr.com/categoria/cazuza/

sábado, 2 de julho de 2011

YOKO ONO - Discografia

http://topnews.in/light/files/John-Lennon_6.jpg

Yoko Ono, em japonês 小野 洋子 (Ono Yōko), (Tóquio, 18 de fevereiro de 1933) é uma cantora e artista plástica vanguardista japonesa, viúva de John Lennon e mãe de Kyoko Chan Cox e Sean Lennon. Atualmente vive em Nova Iorque.

Suas obras, tanto musicais quanto plásticas e conceituais, são caracterizadas pela provocação, introspecção e pacifismo.

É uma pessoa notável e quase nunca desiste. Porém, para muitos, sua fama é negativa, acusada de ter sido a causa da separação da banda The Beatles, consagrada como a maior da história.

Nascida numa família rica, Yoko Ono teve oportunidade durante a infância de estudar em Gakushin, uma das mais exclusivas escolas do Japão. Durante este período estudou também piano clássico e canto.

Durante a Segunda Guerra Mundial deslocou-se frequentemente entre cidades do Japão e Estados Unidos até 1952, quando se mudou definitivamente para Nova Iorque. A partir de então frequentou a faculdade de música Sarah Lawrence, onde conheceu importantes músicos de vanguarda, que posteriormente seriam inspiração para o surgimento do grupo Fluxus, entre eles John Cage.

Em 1956 casa-se, contra a vontade de seus pais, com Toshi Ichiyanagi e com ele dividiu um loft em Manhattan, que pouco tempo depois se tornou laboratório para as performances de Yoko e as experiências sonoras de John Cage.

Rejeitando o auxílio financeiro da família, começa a lecionar arte japonesa e música em escolas públicas.

Entre o fim da década de 1950 e 1960, Yoko Ono realiza obras de cunho conceitual que oscilam entre a introspecção poética e sátira provocadora. Entre elas destacam-se: Painting To See The Skies ("Pintando para ver os céus"), de 1961, uma folha que contém sucintas instruções em japonês de como transformar uma tela convencional em uma espécie de óculos para observação do céu; uma apresentação no Carnegie Recital Hall, onde utilizou microfones para registrar o ruído de descargas de autoclismos(PT) ou privadas(BR) (performance repudiada pelos críticos de arte de então); "Lightining Piece", de 1955, performance na qual convida os espectadores a observarem a consumação de um palito de fósforo pelo fogo. Este último um esboço do interesse que mais tarde terá em produzir obras e performances que instiguem o observador a se relacionar esteticamente com fenômenos corriqueiros e banalizados pela rotina — uma rejeição do que a vanguarda Fluxus chamava de arte europeizada e ao mesmo tempo uma tentativa de integrar a arte à vida cotidiana, no entanto sem a conotação de artesanato/utilitaridade.

Em 1961, após desentendimento com seu marido, Toshi, retorna ao Japão. A má repercussão de seus trabalhos e a crise conjugal acabam por lhe causar um estado de profunda depressão e é pouco tempo depois internada.

É removida do hospital quando seu amigo Anthony Cox denuncia que ela estava recebendo doses anormais de medicamentos. Uma relação amorosa entre os dois culmina na separação de Yoko e Toshi e no seu casamento com Anthony, com quem veio a ter uma filha, Kyoko Chan Cox, em 1963.

Novos problemas conjugais fazem com o que o casal se distanciasse e Yoko retorna para os Estados Unidos ainda em 1963.

Na América, descobre que seu amigo Georce Maciunas, baseado nas idéias que havia desenvolvido junto com John Cage e a própria Yoko Ono, liderava um novo grupo vanguardista denominado Fluxus. As propostas do grupo eram politizadas e de cunho libertário, se aproximando muito dos ideais primeiro sugeridos pelo Dadaísmo e o Construtivismo russo. Ela a partir de então se une ao grupo.

Em 1964 lança o livro Grapefruit, uma compilação de "instruções de obra de arte" (entre elas Hide & Go Seek: "Se esconda até que todos se esqueçam de você. Se esconda até que todos morram.") e começa uma longa série de happenings.

Em 1965 se apresenta novamente no Carnegie Recital Hall com sua performance Cut Pieces ("corte pedaços"), onde permanecia sentada, convidando o espectador a cortar com uma tesoura pedaços de sua roupa até ficar nua. Esta performance teve uma repercussão positiva na crítica.

De 1964 a 1972 produz dezesseis filmes experimentais entre eles o polêmico Nº 4 (também conhecido como Bottoms), que apresenta 365 closes de nádegas, e Nº 5, uma sequência de stills de bocas que animados mostram a transição de um sorriso para uma expressão séria.

Com a repercussão de suas obras, Yoko é convidada em 1966 a realizar uma exposição individual. Nesta exposição, foi exposta a obra Ceiling Painting, uma instalação na qual uma escada conduz o observador até um vidro no teto, onde há uma lupa presa para que se leia a pequena inscrição "Yes!". O músico John Lennon, membro da banda Beatles, estava presente na exposição e seu encantamento com a obra despertou interesse pela produção artística de Ono.

John Lennon financiou então sua próxima instalação, Half-A-Room, uma peça intimista e melancólica: um quarto de casal completamente branco, com a mobília, também branca, cortada ao meio. Ono comenta que a inspiração para a instalação ocorreu quando acordou certo dia e notou que Anthony Cox, seu ex-marido, não estava lá, não havia voltado na noite passada, deixando uma sensação de "estar pela metade".

A partir do fim da década de 1960, Yoko Ono e John Lennon começam a produzir composições de vanguarda, sem estrutura musical tradicional. Lennon se separa de sua primeira esposa; casa-se com Yoko em 20 de Março de 1969, e eles têm um filho, Sean Lennon, em 9 de Outubro de 1975.

A produção musical de Ono é muitas vezes extremamente experimental. Ao contrário das experiências de seu amigo John Cage, cujos questionamentos audaciosos dialogavam com a música erudita, a produção de Ono, apesar de sua educação formal em música, desconstruía e repensava a música popular, em especial o Rock And Roll. Yoko Ono é uma das precursoras do estilo rock experimental que viria surgir no fim dos anos 1970 e começo dos anos 1980 com a música industrial e pós-punk. Seus discos de 1972 e 1973 atualmente são reconhecidos como históricos (apesar da total falta de sucesso na época de seus lançamentos) na música feminista.

Esta provocação e desconstrução do rock, com a participação de Lennon, acabou por torna-la alvo de muitas críticas, especialmente de alguns fãs dos Beatles. Em uma famosa apresentação de John Lennon no festival musical Toronto Rock And Roll Revival Festival, Ono se uniu a banda a partir da segunda metade do show transformando o estilo rock and roll tradicional em uma das primeiras manifestações de música experimental dentro de um gênero popular, substituindo as palavras por ruídos gritados e utilizando a microfonia como parte da música. Atitude que fez as músicas apresentadas por Lennon e banda (Yer Blues, Dizzy Miss Lizzy, entre outras) adquirir um estranho e original brilho. Eric Clapton sempre apoiou o trabalho de Yoko, tendo declarado em entrevistas como admira sua originalidade e como gostou de gravar com ela. George Harrison já não pensava assim, e não aceitou que Ono participasse do Concerto para Bangladesh, o que levou John Lennon a declinar do convite de se apresentar, já que Yoko era parte fundamental da Plastic Ono Band.

O estilo confrontador e agressivo de Yoko foi lentamente dando lugar a um estilo mais próximo do pop-rock. No século XXI, Yoko transformou-se em diva da música eletrônica através dos remixes de canções antigas feitos pelos mais renomados DJ´s da cena eletrônica. Todos os singles atingiram os primeiros lugares das paradas de dance music, sendo que dois deles, "Walking on thin ice" e "Everyman/everywoman" (que ela dedicou como apoio à causa gay) chegaram efetivamente ao número 1 das paradas de dance music.

Em fevereiro de 2007, aos 74 anos de idade, Yoko Ono lançou Yes, I´m a witch, disco no qual seus antigos trabalhos são recriados e reconstruídos por artistas como Peaches, Le Tigre, Flaming Lips, Craig Armstrong, Apples in Stereo, entre outros.

A partir do fim da década de 1980, Ono voltou a produzir obras na área de artes plásticas.

No começo da década de 90 foi lançada ONOBOX, caixa de seis CD´s reunindo a obra completa de Yoko até então. A caixa foi aclamada pela crítica, e as novas gerações começariam então a assimilar o pioneirismo de seu trabalho.

Animada com a receptividade calorosa para ONOBOX, Yoko juntou-se à banda IMA, do filho Sean Lennon, e gravaram o disco Rising, também elogiado pela crítica e que rendeu uma turnê pela América do Norte e Europa, além de uma CD de remixes com nomes como Tricky, Thurston Moore e Perry Farrel.

Em 2001 foi realizada a exposição retrospectiva de quarenta anos YES YOKO ONO. Neste ano foi lançado também Blueprint for a Sunrise, CD de material inédito.

Discos

Solo

Remix álbuns
Discos promocionais
  • Welcome: The Many Sides Of Yoko Ono (1973)

com John Lennon

Singles

Solo

Discos promocionais
  • "Goodbye Sadness"/"I Don't Know Why" (1981)
  • "Cape Clear"/"Walking On Thin Ice (Re-Edit)" (1985)

com John Lennon

  • "Give Peace a Chance"/"Remember Love" (1969)
  • "Cold Turkey" (Lennon)/"Don't Worry, Kyoko" (Ono) (1969)
  • "Instant Karma" (Lennon)/"Who Has Seen the Wind?" (Ono) (1970)
  • "Mother" (Lennon)/"Why" (Ono) (1971)
  • "Power to the People" (Lennon)/"Open Your Box" (Ono) (1971)
  • "Happy Xmas (War is Over)"/"Listen, the Snow is Falling" (1971)
  • "(Just Like) Starting Over" (Lennon)/"Kiss Kiss Kiss" (Ono)(1980)
  • "Woman" (Lennon)/"Beautiful Boys" (Ono)(1981)
  • "Watching the Wheels" (Lennon)/"Yes, I'm Your Angel" (Ono) (1981)
  • "Nobody Told Me" (Lennon)/"O'Sanity" (Ono)(1984)
  • "I'm Stepping Out" (Lennon)/"Sleepless Night" (Ono)(1984)
  • "Borrowed Time" (Lennon)/"Your Hands" (Ono)(1984)
DISCOGRAFIA

YOKO ONO/PLASTIC ONO BAND - 1970

FLY -1971
APPROXIMATELY INFINITE UNIVERSE - 1972
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FEELING THE SPACE - 1973
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A STORY - 1974
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SEASON OF GLASS - 1981
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IT'S ALRIGHT (I SEE RAINBOWS) - 1982
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STARPEACE - 1985




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