Luiz Augusto Martins Côrtes (09 de Maio de 1949 - Recife, 26 de março de 2011), mais conhecido como Lula Côrtes foi um cantor, compositor, pintor e poeta brasileiro.
Foi um dos primeiros a fundir ritmos regionais nordestinos com o rock and roll, juntamente com Zé Ramalho e outros artistas.
Em dupla com Lailson, lançou no início de 1973 o álbum Satwa,
o primeiro disco independente da música brasileira moderna, com a
participação de músicos que depois ficariam consagrados, como Robertinho de Recife. O álbum chegou a ser relançado na década de 2000 nos Estados Unidos pela gravadora Time-Lag Records.[1]
Em 1975, lança o raro e cultuado álbum Paêbirú em dupla com Zé Ramalho.[2] Quase todas as cópias do álbum foram destruídas em uma inundação, tornando-o muito difícil de ser encontrado.[3] O álbum foi relançado em 2005 pela gravadora alemã Shadoks Music,[4] e em 2008 na Inglaterra pelo selo Mr. Bongo (MRBCD050).[5]
Ainda em 1976 fez parte da banda de Alceu Valença.[6] Após isso, gravou alguns álbuns solo pela gravadora Rozenblit que nunca foram lançados. Entre eles está Rosa de Sangue, que em 2009 foi finalmente lançado pela gravadora estadunidense Time-Lag Records (Time-Lag 041).[7] Em 1980 finalmente teve um álbum solo lançado, chamado O Gosto Novo da Vida, pela gravadora Ariola.
Durante a década de 1980, a maioria de seus trabalhos foram produzidos com a banda Má Companhia.[6]
Côrtes também não deixou de fazer algumas colaborações com Zé Ramalho
em outros álbuns, incluindo o álbum de estreia do cantor de 1978, Zé Ramalho, o De Gosto de Água e de Amigos de 1985 e o Cidades e Lendas de 1996.
Também publicou livros de poesia.[8]
Na madrugada do dia 26 de março de 2011, Lula Côrtes faleceu aos 61 anos, vítima de um câncer na garganta, no Hospital Barão de Lucena em Recife.
Lula Côrtes nasceu em Recife, no dia 09 de maio de 1949.
Desde criança desenhava todas as paisagens que via. Aos 15 anos
começou a pintar a óleo, passando a freqüentar um atelier coletivo no
Braz em São Paulo. Passou então, nessa época, a elaborar uma pintura
absolutamente surrealista e psicodélica que chamou de “ATÍPICOS”.
Definindo como organismos de uma “natureza inexistente”. De tempos em
tempos, voltava a abordar esse tema. A primeira coleção de “Atípicos”,
foi também a sua primeira mostra, feita em Juiz de Fora, com o resultado
surpreendente de ter vendido todas as peças. Mudou-se então para Juiz
de Fora, pois lá o movimento pictórico era muito intenso. Começou a
freqüentar a Galeria Celina, onde conheceu e conviveu com Carlos
Bracher, um grande expoente da pintura mineira. A escola de pintura
mineira o influenciou a retornar às paisagens. Sua segunda mostra foi no
I Festival de Inverno de Ouro Preto, as paisagens tinham uma paleta bem
surreal. Dessa época em diante passou a participar de todos os
Festivais de Arte e Mostras Alternativas. Depois foi para o Rio de
Janeiro, absolutamente engajado no movimento Beat Nick, morava e pintava
nas praças e expunha nas ruas. Foi a São Paulo e expôs na Praça Carlos
Gomes junto a outros integrantes do mesmo movimento, dessa feita, a
pintura se mesclava em paisagens, organismos e colagens. Retornou para
Pernambuco e nesse período, em meio a outras atividades, como escritor,
cantor e compositor, Lula pintava paisagens de Itamaracá, lugar que
freqüentava assiduamente. Disto resultou a terceira mostra, que
aconteceu na Casa Holanda e teve continuidade. Outras 15 exposições
aconteceram. Nesta mesma época, fazia a primeira série de desenhos dos
“Signos do Zodíaco”, que foi editada em São Paulo por Poster’s Esdras,
que por conta da “repressão”, teve um mandato de apreensão e busca em
todo território nacional, por serem representados por formas sensuais.
Participou de uma das bienais de São Paulo nos anos 80. Continuou seu
trabalho com regularidade; pintando e desenhando com as mais variadas
técnicas. Pintou painéis contendo paisagens do sertão, agreste, mangues e
marinas. Dizia Lula: “O valor da paisagem pintada à óleo, ao meu ver, é
que ali fica estampado não só o local, seus relevos, mas... é o mundo
interior de cada pintor o que torna precioso cada quadro. A forma tão
peculiar de cada homem ver e abordar o universo que habita. Com
fidelidade, técnica, observação e emoção, unidos num só momento.” Seus
desenhos e pinturas por vezes se fundiam, dando um resultado
surpreendente. Assim se deu com as séries: “SIGNOS DO ZODÍACO” e “SEXO
DAS PLANTAS”. O “Sexo das Plantas” foi, por assim dizer, um
desenvolvimento dos “Atípicos”. Eis algumas de suas exposições mais
representativas:
1969 – sua primeira exposição no Clube de Juiz de Fora em Minas
Gerais – Coletiva com tema “ATÍPICOS”. 1994 - Exposição individual em
São Paulo – Tema “Sonhos e Marinhas”. 1995 – “Expovisão” – Coletiva no
Cabanga Iate Clube – Tema Paisagens Vistas do Cabanga. 1996 - Coletiva
na Galeria Luannartes em Candeias – Temas variados. 1998 – Coletiva
realizada pelo projeto Arte até Você. Sendo participante especial deste
evento na Praça do Entroncamento – Temas variados. 1999 - Individual
realizada no Centro de Convenções, através do projeto Arte até Você ––
Tema “PAISAGENS PERNAMBUCANAS”, coleção composta por cento e duas telas à
óleo e vários estudos. Alguns dos quadros da série foram levados para
Portugal.
2000 - exposição individual realizada no MUPE Museu Pernambuco
Integrado, com a retrospectiva de todo seu trabalho. –. Após esta
exposição, passou a ser o curador do museu. 2001 – Exposição individual
no MUPE Museu Pernambuco Integrado – Tema “PAISAGEM DOS CARNEIROS”.
2002-– Exposição individual no MUPE Museu Pernambuco Integrado – Tema “O
IMAGINÁRIO DA PRAIA DOS CARNEIROS”. 2002 – Coletiva na Casa Cor
Pernambuco no “Corredor de Arte” - Tema “COISAS QUE SE AMAM”, uma
ramificação dos Atípicos. 2003 – Individual na OAB – Tema “AS FACES DA
JUSTIÇA”. 2003 – Na Arte & Cia – exposição conjunta com a artista
plástica Sônia Malta. 2004- Individual realizada na Sociedade Lula
Côrtes - Tema “VULVARES”, uma ramificação dos Atípicos. Grande parte
dessas telas foram adquiridas por colecionadores da arte brasileira.
Entre eles personalidades como; Paulo Klein, que na época era curador da
Galeria Renato Magalhães Gouveia e Anita Harlley Lundgren, que
coleciona obras do artista desde os anos 70. 2007 – Exposição individual
na Galeria Arte Plural – Tema “Sexo das Plantas”.
Discografia
- Satwa (Rozenblit, 1973), com Lailson
- Paêbirú (Rozenblit, 1975), com Zé Ramalho
- Nordeste, Repente e Canção (Discos Marcus Pereira, 1975), participação na coletânea com uma música gravada em dupla com Zé Ramalho
- Rosa de Sangue (Rozenblit, não lançado na época, lançado em 2009 pela gravadora estadunidense Time-Lag Records)
- A Mística do Dinheiro (Rozenblit, nunca lançado)
- BOM SHANKAR BOLENATH (Instrumental, Lula Côrtes e Jarbas Mariz)
- O Pirata (gravado em São Paulo, também nunca lançado)
- O Gosto Novo da Vida (Ariola, 1980)
- Lula Cortes & Má Companhia (1997).
Lula Côrtes & Laílson – Satwa -1973
(primeiro disco independente do Brasil)
1. Satwa
2. Can I be Satwa
3. Alegro piradíssimo
4. Lia, a rainha da noite
5. Apacidonata
6. Amigo
7. Atom
8. Blue do cachorro muito louco
9. Valsa dos cogumelos
10. Alegria do povo
Som transcendental e viajante totalmente acustico, Lula no tricórdio e Lailsson na craviola (viola de 12 cordas)
Instrumental, com pequenas incursões vocais, o disco traz dez canções “produtos mágicos das mentes e dedos de Lailson e Lula”, como diz na contra-capa do álbum, produzido pela dupla, mais Kátia. Além dos de Lula e Lailson, Robertinho de Recife também faz uma ponta no disco, tocando ‘lead guitar’ em ‘Blue do Cachorro Muito Louco’, um blues lento e viajandão.
O som predominante do disco, no entanto, é um folk nordestino/oriental, resultado da mistura da cítara popular tocada por Lula, e da viola de 12 cordas de Lailson. Algo como uma sucessão de ragas ou mantras, interpretadas por Cego Aderaldo movido a incenso, cogumelos e outros “expansores da musculatura mental”, como diz Arnaldo Baptista.
(primeiro disco independente do Brasil)
1. Satwa
2. Can I be Satwa
3. Alegro piradíssimo
4. Lia, a rainha da noite
5. Apacidonata
6. Amigo
7. Atom
8. Blue do cachorro muito louco
9. Valsa dos cogumelos
10. Alegria do povo
Som transcendental e viajante totalmente acustico, Lula no tricórdio e Lailsson na craviola (viola de 12 cordas)
Instrumental, com pequenas incursões vocais, o disco traz dez canções “produtos mágicos das mentes e dedos de Lailson e Lula”, como diz na contra-capa do álbum, produzido pela dupla, mais Kátia. Além dos de Lula e Lailson, Robertinho de Recife também faz uma ponta no disco, tocando ‘lead guitar’ em ‘Blue do Cachorro Muito Louco’, um blues lento e viajandão.
O som predominante do disco, no entanto, é um folk nordestino/oriental, resultado da mistura da cítara popular tocada por Lula, e da viola de 12 cordas de Lailson. Algo como uma sucessão de ragas ou mantras, interpretadas por Cego Aderaldo movido a incenso, cogumelos e outros “expansores da musculatura mental”, como diz Arnaldo Baptista.
Lula Côrtes & Zé Ramalho – Paêbirú (1975)
O Disco mais caro e disputado nos sebos do Brasil
Um vinil de 1975 (só existem 300) custa 4 mil reais em média
1. Trilha de Sumé (Culto à terra/ Bailado das muscarias)
2. Harpa dos ares
3. Não existe molhado igual ao pranto
4. Omm
5. Raga dos raios
6. Nas paredes de pedra encantada, os segredos talhados por Sumé
7. Marácas de fogo
8. Louvação a Iemanjá
9. Beira Mar
11. Pedra templo animal
12. Sumé
Trata-se do raríssimo álbum duplo “Paêbirú”, creditado a Lula Cortês e Zé Ramalho, gravado entre os meses de outubro e dezembro de 1974, na gravadora Rozemblit, em Recife (PE). Com eles, estão Paulo Rafael, Robertinho de Recife, Geraldo Azevedo e Alceu Valença, entre outros. Na época, Lula Cortês tinha em seu currículo o álbum “Satwa” (1973), que trazia canções com título como “Alegro Piradíssimo”, “Blues do Cachorro Louco” e “Valsa dos Cogumelos”. Zé Ramalho, já tocando com Alceu Valença, tinha em sua bagagem a experiência de grupos de Jovem Guarda e beatlemania, como Os Quatro Loucos, o mais importante de todo o Nordeste.
Clássico do pós-tropicalismo, com (over)doses de psicodelia, o álbum trazia seus quatro lados dedicados aos elementos “água, terra, fogo e ar”. Nesse clima, rolam canções como o medley “Trilha de Sumé/Culto à Terra/Bailado das Muscarias”, com seus13 minutos de violas, flautas, baixão pesado, guitarras, rabecas, pianos, sopros, chocalhos e vocais “árabes”, ou a curta e ultra-psicodélica “Raga dos Raios”, com uma fuzz-guitar ensandecida. E, destaque do álbum, a obra-prima “Nas Paredes da Pedra Encantada, Os segredos Talhados Por Sumé” (regravada por Jorge Cabeleira, com participação de Zé Ramalho), com seu baixo sacado de Goin’ Home dos Rolling Stones sustentando os mais pirados 7 minutos do que se pode chamar de psicodelia brasileira.
O disco por si só é uma lenda, mas ficou mais interessante ainda pelas situações que envolveram a sua gravação. A gravadora Rozenblit ficava na beira do rio Capiberibe, e o disco, depois de gravado, foi levado por uma das enchentes que assolavam a região. Conta a lenda que sobraram apenas umas trezentas cópias do disco, hoje nas mãos de poucos e felizardos colecionadores, muitas das quais no exterior, onde foram parar a preço de ouro. Contando com a co-produção do grupo multimídia Abrakadabra, o disco trazia um rico encarte, que também sucumbiu ao aguaceiro.
1980 Rosa de Sangue
1. Lua viva
2. Balada da calma
3. Casaco de pedras
4. Nordeste oriental
5. Bahjan, oração para Shiva
6. São tantas as trilhas
7. Noite prêta
8. Dos inimigos
9. A pisada é essa
10. Rosa de sangue
MITICO LP Rosa de Sangue (Rozemblit; não chegou ao mercado por conta de briga jurídica com a gravadora)
“Rosa de Sangue” é isso: são frevos, forrós, guitarras nervosas e até cítaras em “Oração para shiva”, na mistureba clássica dos sons da contracultura brasileira.
Além do som ser ótimo, as letras também são bem legais:
Dos Inimigos
Dos inimigos
Temos medo ou revolta
De quem nos ama
Temos todo coração
Dos que se perdem
Temos pena ou remorso
Dos que se encontram
Vemos a satisfação
Dos que se negam
Vemos marcas no seu rosto
De quem não ama
Como é triste o seu viver
De quem não vê
Vejo a falta que ele sente
Inutilmente
Nós sentimos o seu sofrer
Do acusado
Já se sente a solidão
De quem não pensa
Vejo gestos tão confusos
De quem não ama
Como é triste o seu viver
De quem não vê
Vejo a falta que ele sente
Inutilmente
Nós sentimos o seu sofrer
1981 O Gosto Novo da Vida
1. Desengano
2. Dos inimigos
3. Lua viva
4. São várias as trilhas
5. Patativa
6. Canção da chegada
7. Quadrilha atômica
8. Brilhos e mistérios
9. Gira a cabeça
10. O morcego
Disco mais pop que chegou a fazer sucesso, mas novamente por brigas com a antiga gravadora a divulgação foi prejudicada.
1988 Bom Shankar Bolenajh (Lulac & Jarbas Maris)
1. Balada para quem nunca morre
2. Orvalho na paisagem
3. Shotsy (Síntese do oriente e ocidente)
4. Valeu a pena
5. Forró pro mundo inteiro
6. Eu tentei
7. Maracatu pesado
8. Inverno I e II
9. Tema para Christina
Disco instrumental na linha do Satwa, Jarbas Mariz hoje toca na banda do Tom Zé e participou do Paiberu e do Rosa de Sangue.
Além disso o disco tem participações do lendário guitarrista Ivinho (Ave Sangria) nas musicas Maracatau Pesado e Inverno I e II, do baixista Paulo Ricardo em Eu Tentei e Oswaldinho do Acordeon em Forró pro Mundo Inteiro.
1995 Lula Côrtes & Má Companhia
1. Reduzido à pó
2. A tirana
3. Meus caros amigos
4. As estradas
5. Nasci para chorar (Erasmo Carlos)
6. Balada do tempo perdido
7. A força da canção
8. Rock do segurança (Gilberto Gil)
9. Os piratas
10. O homem e o mar
2006- A Vida Não é Sopa (& Má Companhia) -gravado em 1997.
1. Eu fiz pior
2. Versos perversos
3. A seca
4. Israel
5. O balada cavernosa
6. O clone
7. O indiozinho
8. Tá faltando ar
9. Qualquer merda
10. Pense e dance
Em
2006, Lula Cortês e Má Companhia lançaram o disco ‘A Vida Não É Sopa’
gravado ao vivo na Estação do Som em 1997. O disco saiu pelo selo ‘Sopa
Diário’.
Na guitarra, o antigo guitarrista da
banda, o lendário Claudio Munheca. Destaque para as faixas “Eu fiz
pior” e “Tá faltando ar”.
08/08/2010
LULA CORTÊS - A Vida Não é Sopa 2006 - Arquivo Novo com Capa, Contra Capa, Bolacha e Contatos Para Shows em Todo O Planeta Terra ou Neste Sistema Solar! Novamente na Estrada....
Lula
Cortês fechou o Palco Pop do FIG - Festival de Inverno de Garanhuns,
uma cidade do interior de Pernambuco no último dia 24 de julho de 2010,
e acreditem você sé uma cidade super fria, bem diferente do clima da
capital, um luxo e foi um sucesso, a imprensa chamou de show memorável
e disse que ele estava em perfeita forma, o que é verdade, posso
aterstar, no repertório músicas antológicas e super novas, como "As
máquinas, um rock pauleira que ele gravou em São Paulo em junho e que
fala da sampa desvairada que nunca pára.
No próximo dia 14 de Agosto Lula
Cortês e sua turma estará em Caruaru (outra cidade do interior
perambucano, fechando a 1ª Semana Municipal do Estudante.
Contato para shows:
Com Acessora Beta
lulacortes07@gmail.com
(081) 9195.7184
Lula Cortês: A Vida Não é Sopa !
Não tenho nem o que falar...só agradecer o Sorrisão a Beta e ao Lula....Obrigadissimo....Realmente só agradecer...beleza
Origem deste documento:
Fora todos esses discos o Lula ainda participou tocando Tricórdio nos principais discos do movimento Udigrudi (ver tópico).
Flaviola & o Bando do Sol de 1973
Marconi Notaro – No Sub Reino … de 1973
Alceu Valença -Molhado de Suor de 1974
Zé Ramalho -1978 toca nas músicas Noite Preta (onde divide a composição e toca tricórdio elétrico) e a clássica Chão de Giz.
Canta e grita em uma música (bem pesada por sinal) do disco Hora da Batalha de 2004 da grande banda Punk/Hc Devotos (que eu gosto muito).
Lula é psicodélico e atitude HC hehe.
Tem também essa daqui nesse disco fantastico (que ja foi postado aqui) que revive todo o movimento Udigrudi., ele canta e toca tricórdio em duas musicas.
A Turma do Beco do Barato – Antologia 70 – 2004
A Turma do Beco do Barato, projeto idealizado por Humberto Felipe, fã da Ave Sangria, acabou sendo a oportunidade de vários artistas registrarem algumas de suas composições pela primeira vez, após cerca de 30 anos. É o caso da Phetus, que finalmente gravou duas de suas canções até hoje inéditas em disco. E mesmo da Ave, que acabou em 1975 – quando já contava com repertório para um segundo LP – e contribui no CD com nada menos do que nove composições, apenas duas delas regravações. Os outros dois temas são de autoria de Lula Côrtes.
“Toda essa história ficou meio esquecida”, diz Humberto, explicando o porquê da realização do CD. “Tanto de gente de hoje quanto de quem viveu a época e não estava antenado.” Admirador da Ave Sangria, conta que, no início, pensou no trabalho como uma homenagem ao grupo com a participação de convidados. “Ao invés de ficar limitado a um nome, resolvi ampliar, não usar o nome Ave Sangria, mas pegar o mais representativo e fazer a Antologia 70”, resume.
faixas:
01 as estradas [lula côrtes]
02 vacas roxas [lailson]
03 vento vem [israel semente]
canta: marco polo e humberto felipe
04 marginal [marco polo]
05 dois navegante [almir de oliveira]
06 o pirata [marco polo]
07 dos inimigos [lula côrtes]
08 anjos de bronze [lailson]
09 fora da paisagem [almir de oliveira]
10 janeiro em caruaru/noturno nº0/mina do mar [marco polo]
todas as músicas são interpretadas por seus autores, exceto a faixa 3.
Fonte copiado do excelente blog: http://cantinadorock.blogspot.com.br
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